quinta-feira, 20 de agosto de 2009

"Me devorando bem devagar"
Luiza Possi - Eu espero

Porque é difícil dizer não e ficar enganando a si mesmo. Mais difícil ainda é passar por cima de coisas que você tenta reconsiderar. Sim, orgulho. E eu sou muito mulherzinha ofendida, desde sempre. Deve ser pra compensar as outras coisas em que eu não sou nada mulherzinha! Eu nem vou falar da minha mania de posse. É foda. FODA.

domingo, 16 de agosto de 2009

Você me pergunta se vai doer e eu digo que vai. "Segura o coração aí, meu bem" -eu te digo e assim nós vamos. A vida pode, E VAI, doer mais do que a prevemos e, obviamente, querermos. Quando invadem um espaço que eu julgava meu, machuca. Quando faço planos e eles não se fazem concretos, idem. Mas a vida é assim e nunca tem ninguém para passar a mão na cabeça.
Você vai descobrir que ser sincero é sinônimo de filhadaputice para algumas pessoas e elas vão te julgar, simplesmente porque há coisas que são insustenáveis, mesmo que só se descubra depois, e aí é tarde demais, camarada, assina aí o atestado de cretino porque é o que você será. Então o silêncio, no entanto nem o silêncio é sinônimo de paz. E se invadem territórios que antes você julgava pertencerem a você, lamento, mas a culpa é tua e tão somente tua. É impossível que enxerguem o verdadeiro motivo, a verdadeira razão, por mais infantil que seja, e é.
A palavra é limite, li-mi-te. Tem limite para ser atacado e atacar, tem limite para ceder amizades e amigos, tem limite para chorar, para dormir e não querer acordar mais, para encher a cara e torrar dinheiro. Tem limite para acharem que você tem 5 faces e as usa conforme for conveniente.
Se é necessário afastar o olhar para poder compreender sem maldade, sem rancor, sem mágoa tudo o que acontece, claro, o filho-da-puta é sempre você, meu chapa, é pelo histórico mesmo. É como peixe bravo preso pelo anzol, quanto mais força se faz para trazer para perto com mais força ele vai puxar. Às vezes, quanto mais perto, mais longe.
Não é questão de paz, porque tem paz que nunca mais pode existir, é questão de maneirar o olhar, de não invadir espaçõs alheios, de não chutar a porta da casa e jogar os livros no chão.
Pode não parecer, mas há ciúme, há medo, há ego pisado, há muitas coisas como em todo ser humano. Quem sabe de você? Nem o teu melhor amigo.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Pra você que vai chegar

Meninão, vem de armadura que o mundo machuca.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

"a vida anda passando a mão em mim"

É isso aí, a vida bate, nós apanhamos e continuamos. Continuamos porque somos incrivelmente sádicos. A vida mete a mão na nossa cara e nós estamos lá, oferecendo o outro lado sem perceber, com uma esperança cretina de que amanhã vai ser melhor, e a vida surrando. Quer saber? A gente merece mesmo.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

"O drama de uma vida pode sempre ser explicado pela metáfora do peso. Dizemos que temos um fardo sobre os ombros. Carregamos esse fardo, que suportamos ou não. Lutamos com ele, perdemos ou ganhamos. O que precisamente aconteceu com Sabina? Nada. Deixara um homem porque quis deixá-lo. Ele a perseguira depois disso? Quis vingar-se? Não. Seu drama não era de peso, mas de leveza. O que se abatera sobre ela não era um fardo, mas a insustentável leveza do ser."

Milan Kundera - A Insustentável leveza do ser

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Tu as réveillé des soleils endormis
Entre tes cils, ils m'ont souri
Par tes yeux clairs, j'ai vu des arcs-en-ciel
Là où j'avais laissé fondre mes ailes
Même si tu vis dans d'autres vies que moi
Si chaque nuit nous éloigne pas à pas
Même si j'ai peur des ombres qui s'avancent
Dans cette chambre qui part vers le silence

Un jour ou l'autre, on se retrouvera
Comme un matin d'enfance
Un jour tout autre, on se reconnaîtra
Au-delà du silence

Isabelle Boulay - Un jour ou l'autre

Eu não diria melhor.