Não sei mais chorar. Há tempos não caio naquele choro convulsivo, compulsivo, choro de soluçar. E o peso se acumula. Parece que em algum lugar do meu peito, no compartimento específico para acumular o choro, o espaço já se esgotou. E eu não sei mais chorar. Nos últimos tempos, inclusive, desaprendi muita coisa. Talvez essa vontade seca de choro não se cumpra porque inxista um porto seguro no qual eu possa, de fato, aportá-lo. Talvez tenha que nascer de novo para reaprendê-lo.
Não choro mais. Mas isso não quer dizer que sorrio. Longe disso, meus caros.
Não choro mais. Mas isso não quer dizer que sorrio. Longe disso, meus caros.
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