quarta-feira, 25 de março de 2009

Faz um tempo que o sol que bate no meu rosto não me esquenta. Sorrio apertado, meio sem jeito pra te enganar e fingir que tá tudo bem. Faço piada das minhas desgraças, não sou a primeira e nem única. Apenas um passatempo divertido entre uma hora e outra, entre um minuto e outro. Minto que sou legal e finjo que acredito, e assim, crendo sem crer, construo grandes castelos de ilusões, alforjes nos quais não me escondo e muito menos carrego, amuradas de navios distantes com falsas promessas de paraíso. Paro e contemplo. Não é tão difícil, é só acreditar. E eu pergunto: em quê?

2 comentários:

  1. Oi, Lud! Tenho lido os seus textos, sempre tão tristes. Vc não está nada bem, não é? Olha, se vc precisar de mim, pode ter certeza de que estou à sua disposição. Neste exato momento, estou ouvindo uma música chamada "Boys don´t cry", do The Cure. Bem, nós tb não deveríamos chorar. Principalmente, pq temos um menininho em nós. Beijos, Carla

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