domingo, 29 de novembro de 2009

"Linger on, your pale blue eyes"

e chegou segunda de novo ...

sábado, 28 de novembro de 2009

"Diga-me: quanto sangue será necessário para aplacar o seu silêncio?"
Marcos Siscar

Eu não sei o que você procura mas sei que aqui você não vai encontrar. Tenho andando insone, não durmo mais, passo as madrugadas em claro, em um estado meio comatoso porque não estou perfeitamente acordada ou profundamente dormindo. Por aqui a sede sempre vem de madrugada, e é preciso água, muita água para aplacar esse incêndio, já disse. Haja água. Litros de água. Enquanto isso, queima. Queima. Quanta água para aplacar a solidão? Para afogar a solidão? A boca seca, o corpo seco, a alma seca. É madrugada quando a sede vem. E não há água, não existe água capaz de dar conta dessa sede. Nem aquela que você me fez buscar quando supus que não havia mais controle.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

La noia, la noia, la noia

Então o Leopardi disse que somos um bando de eternos insatisfeitos e, portanto, passamos a nossa vidinha medíocre oscilando entre prazer e dor. É claro que o prazer é raro e nunca bom o suficiente quanto o desejo primevo, a dor, no entanto, é constante. Entre esse prazer nunca suficientemente satisfeito e essa dor incomoda existe a noia, o tédio, que seria a ausência dos dois elementos ali de cima, e como o Leopardi era bastante otimista (sic) ele diz que a noia é a condição que constitui a maior parte da existência humana. Falando de um modo mais grosseiro do que o que já estou, para o italianinho aí, nós temos um desejo primitivo que nunca, eu disse nunca, vai ser satisfeito e é por isso que sofremos. Há os desejos que nos movem mas que, quando se realizam, não nos completam da maneira que imaginavamos e por isso, mais uma vez, sofremos. No meio dessa novela mexicana fica o tédio que é o nosso desejo de felicidade, de prazer, é quando a alma permanece num estado penoso no qual não há prazer nem dor.

Tuuuuuuudo isso pra dizer que eu não tô reclamando, mas o Leo tinha razão, mesmo quando tá bom, tá ruim.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Nada disfarça o apuro do amor.
Um carro em ré. Memória da água em movimento. Beijo.
Gosto particular da tua boca. Último trem subindo ao
céu.
Aguço o ouvido.
Os aparelhos que só fazem som ocupam o lugar
clandestino da felicidade.
Preciso me atar ao velame com as próprias mãos.
Sirgar.
Daqui ao fundo do horto florestal ouço coisas que
nunca ouvi, pássaros que gemem.
Ana Cristina Cesar

É bonito, eu gosto muito, é Ana Cristina (L).
E os dias têm sido azuis e eu continuo não falando do céu! :P
Às vezes eu pareço um adolescente de 13 anos, por vários motivos, vários.



:D


terça-feira, 24 de novembro de 2009

Ganhando presentes.
"Último trem subindo ao céu" diria Ana Cristina.

: )
Água, por favor. Muita água para apagar o incêndio.


Bom dia.

sábado, 21 de novembro de 2009

O bônus não compensa o ônus de todos os comentários que eu gostaria de fazer. Infelizmente.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

"Ludmila,

você viu que súbito e terrível?"


Sim, eu vi.

Ai.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Hoje eu queria estar lá.

domingo, 15 de novembro de 2009

Me contaram que você nasceu, pequeno. Você, rapazinho, assim como eu, também chegou antes e o seu macacão está te esperando aqui. Eu queria dizer muitas, muitas, incontáveis coisas, mas as palavras fugiram, e tenho em mim uma alegria estranha, talveza um pouco apreensiva.
De qualquer maneira, camaradinha, que essa vida seja doce como eu já havia desejado, e sempre vou desejar, sempre.

.
Você finge simpatia e eu finjo que acredito. O pior é que, às vezes, eu acredito mesmo.

sábado, 14 de novembro de 2009

Então eu disse que estava com fome e ela respondeu:
- Ludi, tequila deixa a gente sem fome.

...


Depois completou:
- E, às vezes, sem amor próprio também!


HAHAHAHAHAHAH


Eu fui embora antes do meu amor próprio, e cheguei em casa CANTANDO.
Ai.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

SIICUSPiarei e seja o que deus quiser.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Lacuna.inc

É preciso que saiba que existem coisas que são deletáveis, demandam tempo, fato, mas podem ser apagadas e parecer, eu disse parecer, que nunca aconteceram. Outras, no entanto, são apagáveis apenas aos olhos dos outros, e ainda há aquelas que, por mais que façamos força, já estão arraigadas ao nosso pensamento, já viraram memória concreta, "una vita sola non può bastare per dimenticare una storia che vale". Pode-se tentar apagar tudo, mas alguns rastros sempre existirão, desculpe ser eu a te informar. Dedicatórias de livros não são apagáveis, é possível rasgá-las, e aí reincidimos nas marcas, nos rastros. Rasgar fotos, cartas, coisas mínimas, tudo isso é possível, mas o mais importante não são essas coisas, o mais importante é que não se sai ileso de nada e isso não se pode apagar. A maior lembrança está em você mesmo. Triste essa coisa de "apagar" uma parte da vida por vergonha ou infantilidade. Triste fingir que não tem passado quando tudo o que você é hoje, de alguma maneira, é em decorrência disso.

domingo, 8 de novembro de 2009

Constatação:

O Palmeiras é o Atlético Mineiro de São Paulo: nada, nada, nada e, no fim, NADA.

Muricy Ramalho é a vergonha do meu time.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Os dias têm sido tão azuis, e eu não estou me referindo ao céu.

Ah.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Neologismo

Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitivo:
Teadoro, Teodora.

Manuel Bandeira


Quem será que vai pegar a indireta?

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Informe SIICUSP

Dia: 13/11/2009 Sexta-feira
Local:Faculdade de Educação
Sala: 118
Horário: 17 horas

É isso.

domingo, 1 de novembro de 2009

Coração vagabundo, eu sei, mas é fiel. Juro.