quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Tesla, Tesla, Tesla

Tudo começou hoje, ou não, talvez só o raciocínio tenha ficado mais claro e eu consegui enxergar melhor. Fato é que eu estava sentada assistindo um programa no canal educativo sobre a vida do Tesla, o inventor, gente, uma referência para quem fugiu das aulas de física: é aquele cara do filme "O grande truque", interpretado por David Bowie, lembraram? Continuando, Tesla era um gênio, e se ferrou das maneiras mais bonitas que alguém poderia se ferrar. Sério. Daí que eu fiquei pensando nisso na volta para casa e na conjunção de uma série de fatores a respeito das pessoas. Sabe, é tudo uma grande questão de ego, tudo uma grande palhaçada, tudo um bando de gente hipócrita e egoísta que nunca fará sombra no mar porque a única coisa que as move é o interesse próprio. São tipos de gente que se relacionam com as pessoas vendo o que podem tirar de vantagem, o que usurpar do outro. E nesse "usurpar do outro" se inclui todo o tipo de coisa. A partir do momento em que a pessoa não pode mais satisfazer as suas necessidades, sejam elas financeiras, sexuais, afetivas, pronto, pé na bunda da pessoa com a maior naturalidade.
É toda uma descrença no gênero humano, sabe? Alguns indivíduos, para não dizer a maioria, têm puro prazer em machucar, foder e sabe-se mais o que com as pessoas que gostam delas, e eu tô falando de amizade. Amizade que as pessoas não reconhecem e não sabem reconhecer, ou não querem. É tudo muito descartável, é tudo muito fácil de se jogar fora, de se deixar de lado, é tudo muito nojento, boçal, tacanho. Otário é sempre quem procura ajudar.
Eu não sei se é um discurso muito utópico mas eu sempre acreditei que a gente gosta das pessoas pelo que elas são e não pelo que têm a nos oferecer. Agora a vida anda esfregando na minha cara e na cara de outras pessoas que não é bem assim não. Toda essa falta de maturidade, falta de culhão para abrir a porra da boca e dizer o que incomoda, imabecilidade de contar histórias ridículas e falsas sem ter motivo.
Hoje eu acordei com dor, e é uma dor que eu não sabia explicar. Agora eu sei, é dor da vida, é dor de viver, e viver com gente que não enxerga além do próprio umbigo, de gente que constrói as relações sociais baseadas em mentiras e sentimentos da pior espécie. Que tripudia e acha que tá no lucro chutando cachorro morto. Gente baixa.
Quando eu digo que viver é dispendioso, que viver custa caro, é disso que eu tô falando.

Eu espero que a carapuça não sirva na pessoa errada, porque essa, gentil e educada como é, já deve ter se fodido muito mais do que eu que sou grossa, mal educada e estúpida. E se alguém se ofendeu, ótimo, é porque serviu, é porque deve ter o mínimo de senso crítico e auto-censura.

2 comentários:

  1. O duro da vida, mesmo, é que um dos fuderam com o Tesla é lembrado como grande inventor, pai da lâmpada elétrica e os caramba a quatro. essa gente acaba fazendo sim, e muita, sombra no mar.

    ResponderExcluir
  2. o duro, duro mesmo da vida, é seu nome ser usado pra batizar banda de heavy metal, dizaê.

    http://www.youtube.com/user/teslatheband?blend=1&ob=4

    ResponderExcluir